As aves foram identificadas inicialmente como canários-da-terra. A Polícia Militar Ambiental (PMA-MS), responsável pelo caso, suspeita que os canários possam ser os chamados “canários peruanos”, devido à cor bem amarelada, diferente do canário-da-terra (Sicalis flaveola). Os canários foram encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres de Campo Grande, que dará o destino adequado.
Fotos: PMA-MS |
Segundo o motorista, a carga foi pega em Campo Grande e seria entregue em Três Lagoas, porém, o contato inicial do dono dos pássaros era de que ele levasse até Bauru, mas o acordo foi fechado para entregar em Três Lagoas. À polícia, o acusado alegou que não conhecia a pessoa que entregou os animais em Campo Grande e que os contatos foram feitos por telefone. Ele receberia R$ 6 mil pelo transporte. O homem foi preso, encaminhado à delegacia e teve seu veículo e carga apreendidos.
Após a contagem foram constatadas 20 gaiolas grandes com 50 canários cada e uma pequena com 5. O motorista do caminhão foi autuado istrativamente e multado em R$ 502.500,00 o que corresponde a R$ 500 por pássaro. Ele ainda responderá por crime ambiental e poderá ser condenado de seis meses a um ano de detenção.
Fotos: PMA-MS |
No ano ado, a PRF apreendeu mil canários transportados em uma Ford F-250. O motorista disse aos policiais que receberia R$ 5 mil pelo trabalho e que também teria pego os pássaros em Campo Grande.
A PMA vai encaminhar os dados dessas ocorrências para a Polícia Federal que deve investigar os demais envolvidos pelo tráfico de aves, já que a suspeita é que se trate de um esquema de tráfico de aves silvestres originárias da Bolívia. (Fábio Pellegrini)
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