Um líquido amarelo forte colore o mar de Fortaleza. O efeito vem do derramamento de óleo de palma ocorrido na semana ada (07), no Porto do Mucuripe, durante transferência da substância entre navios. O acidente ocorreu devido a diferença de pressão entre as tubulações dos dois navios, o que causou uma fissura por onde o óleo escorreu.
A empresa M. Dias Branco S/A, que havia importado 7 mil toneladas de óleo de palma da Colômbia, contratou uma empresa para realizar os procedimentos de remoção do óleo. A substância chegou a atingir o litoral tomando uma extensão próxima de 2 km.
Ainda não se sabe a quantidade de óleo derramado. De acordo com a empresa, caíram no mar quase 4 mil litros. A estimativa dos técnicos do Ibama é de pelo menos 8,6 mil litros.
Segundo nota do Ibama, apesar do óleo de palma ser biodegradável, ele é perigoso para os organismos marinhos, pois pode provocar a morte por recobrimento e consequente asfixia.
O Parecer Técnico de Vistoria está sendo feito pelo Ibama e a punição aos responsáveis pelo acidente ainda não foi definida.
Leia Também
Óleo sobre tela (d’água)
Transpetro é multada em 50 milhões por omitir vazamento
Baía de Guanabara: vazamento da Petrobras completa 14 anos
Leia também 1b437

Sociedade civil protesta contra PL que quer acabar com o licenciamento 3e3u1p
Mobilização ocorre em ao menos 12 capitais. Protestos estão marcados para ocorrer neste domingo e marcam o início da semana do meio ambiente →

Chance de aquecimento da Terra ultraar 1,5°C aumentou, mostra estudo 6h3f5g
Países caminham para que a principal meta do Acordo de Paris seja descumprida. Chance de que o aquecimento fique entre 1,5ºC e 1,9ºC em pelo menos um dos próximo cinco anos é de 86%, diz ONU →

Como comunidades de fecho de pasto conservam o Cerrado no oeste baiano 6x4y6b
Há 300 anos vivendo no bioma, modo de vida fecheiro envolve a criação de gado para subsistência e a proteção da vegetação nativa →