Brasil e Colômbia estão entre os dez países com mais projetos voluntários de créditos de biodiversidade. Reino Unido e Estados Unidos lideram a relação feita pelo Bloom Labs, blog especializado em finanças para conservação.
Conforme o autor do Bloom Labs, o consultor Simas Gradeckas, esse mercado tem espaço para crescer em âmbito global se for definido claramente o que são esses créditos e criadas regras internacionais e nacionais seguras para sua aplicação.
Não é algo fácil, aponta o especialista. A biodiversidade é uma questão local de conservação, enquanto os créditos de carbono tratam de um aspecto globalizado, as emissões que aumentam as temperaturas médias planetárias.
No segundo caso, quem polui paga a quem deixar de poluir ou remover gases de efeito estufa da atmosfera. No palco da biodiversidade, mais investidores serão atraídos com padrões para medir perdas e ganhos de conservação, por exemplo, de distintos setores econômicos.
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