Na semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) julga a constitucionalidade do Código Florestal, o tribunal recebe a mostra “Amazônia”, do fotógrafo Sebastião Salgado. São 18 painéis doados para o acervo do STF, que pela primeira vez, em sua história, será palco de uma obra artística de tamanha relevância. A abertura da exposição aconteceu na segunda-feira (19) e contou com a presença da presidente da Suprema Corte, a ministra Cármem Lúcia, e dos ministros Dias Toffoli, vice-presidente, e Rosa Weber.
Na cerimônia de abertura, a ministra Cármem Lúcia ressaltou a importância do Judiciário para garantir a eficácia das normas ambientais e assegurar um meio ambiente equilibrado e saudável para as gerações futuras.
Das 18 imagens, duas não serão exibidas, pois ficarão na sala da presidência do tribunal. A exposição faz parte de outras que o fotógrafo fará, em 2019, em Paris, Londres e Nova Iorque e integra um projeto sobre os povos e a biodiversidade da região. A curadora da mostra é Lélia Wanik Salgado, esposa de Sebastião. “Essas populações indígenas representam a pré-história da humanidade, e feliz o país como o nosso que pode conviver com sua pré-história”, disse Sebastião Salgado.
Na exposição, o público poderá apreciar as imagens da floresta e de cenas cotidianas de grupos indígenas da Amazônia, como os Korubos, que vivem na Terra Indígena Vale do Javari.
Serviço
A mostra ficará aberta ao público de segunda a sexta-feira, no Hall dos Bustos, no Edifício Sede do STF, de 10h às 12h e de 14h às 18h. Para mais informações sobre agendamento de visitas guiadas ao STF ligar para (61) 3217-4066 ou envie e-mail: [email protected].
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Sabrina Rodrigues 3z4wd
Repórter especializada na cobertura diária de política ambiental. Escreveu para o site ((o)) eco de 2015 a 2020. →
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1- O mundo e a vida não são em preto&branco, 2 – Várias fotos são posadas, 3 – Essas pessoas não representam pré-história nenhuma, estão vivendo e "funcionando" em pleno séc. XXI, e certamente também estão em estágio cultural e material bem distinto daqueles dos seus próprios anteados pré-históricos, ainda que não tão avançado tecnologicamente quanto à civilização ocidental, 4- A questão indígena tem de ser tratada sem clichês e fetiches